Aline Teixeira

Mais voz, mais vez, mais futuro pra quem sempre foi deixado pra depois.

Cuidado e compromisso com as mulheres, LGBTQIAPN+ e com os extremos das cidades.

“Cuidar, proteger e estruturar é a base de uma política que transforma.

Respeito e espaço de fala são direitos, não privilégios."

ALINE TEIXEIRA, Suplente Dep. Estadual

Somos Todos Teixeira

A família Teixeira começou seu legado com Ricardo Teixeira, Vereador, presidente da Câmara e meu pai.

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Falaremos sobre o seu caso e encontraremos o melhor caminho para atender às suas necessidades.

Justiça social começa quando a política olha pra quem nunca foi prioridade.”

Aline Teixeira

Notícias e Novidades

29 de setembro de 2025
Na última terça-feira, 23, em Dona de Mim , a trama chocou ao mostrar Kami (interpretada por Giovanna Lancellotti) sendo vítima de violência sexual perpetrada por um stalker. A cena não tem exploração explícita, mas o impacto foi forte: roupa rasgada, sangue, o choque emocional, o desespero, a reação de vergonha e culpa. Esse episódio, interpretado e narrado com muita delicadeza, nos leva a uma reflexão urgente. São muitas mulheres que passam por abusos parecidos, muitas vezes gerando danos que se estendem por muito tempo. Sejam por um stalker, por alguém conhecido, ou até familiar, a violência sexual deixa marcas que vão muito além do corpo: trauma, culpa, vergonha, medo. Kamila representa todas essas mulheres. Denunciar é um dos passos mais difíceis, mas também um dos mais decisivos. Na novela, Kami busca ajuda: dialogue com amigos, confesse o ocorrido, vá à delegacia — ações que resgatam parte do poder que a violência tenta roubar. Denunciar não é apenas responsabilizar quem errou, é também dizer para si mesma: “eu mereço justiça, eu mereço proteção”. Mas a denúncia é apenas parte do caminho. Depois do crime, é preciso acolhimento psicológico e emocional. Terapia de apoio, grupos de escuta, redes de solidariedade. A exemplo do que Giovanna relatou sobre os bastidores: o peso das emoções no set, o cuidado da produção, a necessidade de preparar a cena para evitar revitimizações. É isso que deve existir também na vida real: estruturas que acolham, compreendam, respeitem o tempo de cada mulher para reagir, para aceitar ajuda, para se reerguer. Também é fundamental que o sistema de justiça funcione com empatia. Que a vítima seja escutada de forma humana, que sua palavra seja respeitada, que haja sigilo, que o atendimento seja seguro. Porque, sem isso, a denúncia pode se tornar uma segunda violência. Se você viveu algo parecido, ou conhece alguém que vive, a mensagem de Dona de Mim serve como alerta e como convite: você não está sozinha. Buscar ajuda não é fraqueza, é coragem. Ligue 180, Delegacia da Mulher, serviços de saúde mental, ONGs que trabalham com atendimento às vítimas. Esses são caminhos reais. Aline Teixeira
26 de setembro de 2025
Crescemos ouvindo que deveríamos evitar ruas escuras, roupas curtas, conversas com estranhos. E mesmo assim, não estamos seguras. O medo nos acompanha no ponto de ônibus, no estacionamento do mercado, dentro de casa, no transporte público, nas festas, no trabalho. Ele é uma presença constante, e não uma exceção. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2024, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 6 horas no Brasil. A maioria dessas mortes aconteceu dentro de casa, e muitas dessas mulheres já haviam denunciado seus agressores. O sistema as ouviu — mas não agiu. Não estamos falando apenas de estatísticas. Estamos falando de vidas interrompidas, de mães, filhas, amigas. Estamos falando de nós. E mais: segurança não é só sobreviver. É viver sem medo. É poder andar na rua à noite sem apertar as chaves entre os dedos. É sair para correr sem monitorar o caminho. É não ter que se justificar por estar sozinha, ou por querer ir embora. É ter uma delegacia especializada que funcione. É ter políticas públicas permanentes e não ações pontuais. É ter mulheres fazendo leis, julgando casos, ocupando o poder. A nossa segurança passa por representatividade, por investimento, por educação. E, acima de tudo, por vontade política. Ainda não estamos seguras porque essa vontade, muitas vezes, nos ignora.  Mas seguimos. Ocupamos as ruas, as assembleias, os coletivos. Denunciamos, organizamos, resistimos. Porque enquanto não estivermos todas seguras, nenhuma de nós estará. E é por isso que seguimos lutando. Por nós e pelas que virão. Aline Teixeira
25 de setembro de 2025
É com imensa alegria que eu, Aline Teixeira, escrevo para vocês sobre o episódio do programa "Por Todas Nós" que tive o prazer de compartilhar a apresentação com a Catarina Teixeira e juntas recebemos uma convidada muito especial: a Ana Paula Adami, mãe de três filhos, presidente do Instituto Ouro no Esporte e uma atleta de alta performance. A história dela é um verdadeiro exemplo de superação e resiliência, e nos mostra o poder das mulheres no esporte. Ana Paula Adami começou sua trajetória na ginástica artística aos 6 anos de idade, por um convite de sua professora de educação física. Aos 8 anos e meio, já era uma atleta de elite no Esporte Clube Pinheiros. No entanto, sua jornada não foi fácil. Aos 19 anos, ela sofreu um grave acidente de carro, no qual rompeu todos os ligamentos. O médico lhe disse que ela nunca mais voltaria a competir. Mas, com uma força de vontade inabalável, ela provou que a frase "nunca mais" não existe para ela, retornou às competições e depois migrou para o trampolim acrobático, representando o Brasil na Alemanha. A história de superação de Ana Paula não parou por aí. Aos 48 anos, após um problema de saúde, ela decidiu voltar a competir, inspirada por um grupo de homens que também retornaram ao esporte. Apesar de ter sido criticada por outras mulheres por competir de colã em sua idade, ela continuou firme em seu propósito. Ana Paula nos mostrou a importância de desafiar crenças limitantes e o poder do apoio de uma família, que para ela, foi essencial. A partir disso, ela arrebatou outras mulheres para se juntarem a ela, e hoje, o movimento master é um sucesso. Como presidente do Instituto Ouro no Esporte, a missão de Ana Paula é transformar vidas através do esporte, proporcionando o que foi proporcionado a ela. O instituto, que existe desde 2009 e era chamado de Instituto Vida Ideal, tem como foco o público master (acima de 30 anos) e pré-master (de 25 a 30 anos). Eles oferecem uma equipe multidisciplinar com médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos para apoiar esses atletas. A atleta nos alertou sobre a falta de políticas públicas e a dificuldade de acessibilidade para esportes que não sejam o futebol, ressaltando que, em um futuro próximo, teremos um colapso na saúde se não houver um investimento de grande magnitude para acolher a população mais velha. Em sua visão, a solução está em programas que, por exemplo, incorporem o esporte de alto rendimento nas Forças Armadas e ofereçam esportes na grade curricular das escolas, em turno inverso ao estudo. A Ana Paula Adami é um exemplo inspirador e um verdadeiro ícone da força e resiliência feminina. Sua história reforça que a idade não é um limite e que juntas as mulheres podem conquistar qualquer espaço. Estou muito feliz por termos tido a oportunidade de mergulhar em sua história e por ela ter aceito o nosso convite. E para finalizar, quero fazer um apelo a todos, assim como ela fez no programa: "Se tocou o seu coração, vamos juntos, vamos nos dar as mãos, porque juntas por todas nós nós conseguimos ser muito fortes". Aline Teixeira
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