A Jornada de Luta e Paixão de uma Atleta de Alta Performance - Por Todas Nós

25 de setembro de 2025

É com imensa alegria que eu, Aline Teixeira, escrevo para vocês sobre o episódio do programa "Por Todas Nós" que tive o prazer de compartilhar a apresentação com a Catarina Teixeira e juntas recebemos uma convidada muito especial: a Ana Paula Adami, mãe de três filhos, presidente do Instituto Ouro no Esporte e uma atleta de alta performance. A história dela é um verdadeiro exemplo de superação e resiliência, e nos mostra o poder das mulheres no esporte.


Ana Paula Adami começou sua trajetória na ginástica artística aos 6 anos de idade, por um convite de sua professora de educação física. Aos 8 anos e meio, já era uma atleta de elite no Esporte Clube Pinheiros. No entanto, sua jornada não foi fácil. Aos 19 anos, ela sofreu um grave acidente de carro, no qual rompeu todos os ligamentos. O médico lhe disse que ela nunca mais voltaria a competir. Mas, com uma força de vontade inabalável, ela provou que a frase "nunca mais" não existe para ela, retornou às competições e depois migrou para o trampolim acrobático, representando o Brasil na Alemanha.


A história de superação de Ana Paula não parou por aí. Aos 48 anos, após um problema de saúde, ela decidiu voltar a competir, inspirada por um grupo de homens que também retornaram ao esporte. Apesar de ter sido criticada por outras mulheres por competir de colã em sua idade, ela continuou firme em seu propósito. Ana Paula nos mostrou a importância de desafiar crenças limitantes e o poder do apoio de uma família, que para ela, foi essencial. A partir disso, ela arrebatou outras mulheres para se juntarem a ela, e hoje, o movimento master é um sucesso.


Como presidente do Instituto Ouro no Esporte, a missão de Ana Paula é transformar vidas através do esporte, proporcionando o que foi proporcionado a ela. O instituto, que existe desde 2009 e era chamado de Instituto Vida Ideal, tem como foco o público master (acima de 30 anos) e pré-master (de 25 a 30 anos). Eles oferecem uma equipe multidisciplinar com médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos para apoiar esses atletas.


A atleta nos alertou sobre a falta de políticas públicas e a dificuldade de acessibilidade para esportes que não sejam o futebol, ressaltando que, em um futuro próximo, teremos um colapso na saúde se não houver um investimento de grande magnitude para acolher a população mais velha. Em sua visão, a solução está em programas que, por exemplo, incorporem o esporte de alto rendimento nas Forças Armadas e ofereçam esportes na grade curricular das escolas, em turno inverso ao estudo.


A Ana Paula Adami é um exemplo inspirador e um verdadeiro ícone da força e resiliência feminina. Sua história reforça que a idade não é um limite e que juntas as mulheres podem conquistar qualquer espaço. Estou muito feliz por termos tido a oportunidade de mergulhar em sua história e por ela ter aceito o nosso convite. E para finalizar, quero fazer um apelo a todos, assim como ela fez no programa: "Se tocou o seu coração, vamos juntos, vamos nos dar as mãos, porque juntas por todas nós nós conseguimos ser muito fortes".



Aline Teixeira


19 de novembro de 2025
A palavra esperança tem sido tão usada que, às vezes, parece ter perdido o peso. Mas, no fundo, ela ainda é o que move as pessoas. Porque acreditar, mesmo quando tudo parece desabar, é uma das formas mais bonitas de lutar. Mas é preciso entender: esperança não é esperar. Esperança é agir. É verbo. É construir, passo a passo, o que ainda não existe. É o que faz uma professora continuar ensinando, mesmo sem estrutura. É o que leva uma enfermeira a cuidar, mesmo sem descanso. É o que mantém tantas mulheres firmes, mesmo cansadas, acreditando que vale a pena continuar. O Brasil tem vivido tempos difíceis. Crises políticas, desigualdades, desinformação, violência. É fácil se desesperar. Mas é justamente nesse cenário que a esperança se torna mais urgente, não como sentimento ingênuo, mas como força política. Esperar passivamente é o que nos mantém presos. Esperançar, como dizia Paulo Freire, é o que transforma. É olhar para a realidade sem negar a dor, mas sem desistir da mudança. É acreditar que o país pode ser melhor e trabalhar por isso, mesmo que o caminho seja longo. A esperança verdadeira é coletiva. Ela nasce quando as pessoas se unem, quando reconhecem que os problemas não são individuais, mas sociais. É nas pequenas ações — na solidariedade, na escuta, na cobrança por políticas públicas — que a mudança começa a acontecer. Não dá mais para viver no desânimo. A descrença é o combustível da indiferença. E um país indiferente é um país sem futuro. Precisamos recuperar a capacidade de sonhar, mas também de agir. Acreditar é importante, mas transformar é essencial. Sou Aline Teixeira, e acredito que a esperança é o que nos mantém de pé, mas é a ação que nos faz caminhar.  Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.
12 de novembro de 2025
A gente passa boa parte da vida tentando atender às expectativas — as dos outros e as nossas também. Desde cedo, aprendemos o que “deveríamos” ser: bons filhos, bons profissionais, boas companhias, boas mães, bons exemplos. Crescemos com listas invisíveis de tudo o que precisamos cumprir para sermos aceitos. E, no meio disso, acabamos esquecendo de perguntar o que, de fato, faz sentido pra gente. As expectativas são como uma mochila que vai enchendo aos poucos. Às vezes, nem percebemos o peso. São comentários sutis como “você podia estar em outro cargo”, “essa idade já era pra ter casado”, “você ainda não tem filhos?” que, somados, se transformam em cobranças. E quando não atendemos, vem a culpa. Vivemos em um tempo em que a comparação é constante. As redes sociais amplificam a sensação de que estamos sempre atrasados, sempre devendo algo. Mas ninguém posta o medo, a dúvida ou o dia em que não deu conta. O que vemos é um recorte bonito de vidas que, no fundo, também carregam seus próprios vazios. A verdade é que nenhuma vida real cabe dentro das expectativas alheias. Quando tentamos corresponder a todas, perdemos o que nos faz únicos. A busca por aprovação é um ciclo sem fim, porque quem exige que você seja perfeito nunca vai se contentar com o que é humano. Talvez o verdadeiro amadurecimento esteja em aceitar que não dá pra agradar todo mundo. Que falhar faz parte. Que o sucesso tem significados diferentes para cada pessoa. Às vezes, o que parece pouco para o outro é exatamente o que te mantém em pé. Soltar as expectativas é se permitir viver com mais leveza. É dizer: “isso é o que eu posso agora, e tudo bem”. É reencontrar o prazer nas pequenas conquistas, sem precisar provar nada pra ninguém.  Sou Aline Teixeira, e acredito que a liberdade começa quando a gente entende que não nasceu pra caber em todas as expectativas, nasceu pra viver o que é verdadeiro. Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.