Segurança da mulher no transporte público

24 de setembro de 2025

Para muitas mulheres, o simples ato de se deslocar pela cidade é acompanhado por medo, vigilância constante e estratégias de autoproteção. O transporte público, que deveria ser um espaço democrático e seguro, ainda é palco de assédio, violência e desrespeito. Quantas vezes já ouvimos relatos de mulheres que trocam de roupa antes de sair de casa, escolhem rotas mais longas ou evitam determinados horários para tentar se proteger?


Uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que 46% das brasileiras já sofreram algum tipo de assédio em ônibus, metrôs ou trens. São números alarmantes, mas que não dão conta de toda a dimensão desse problema: porque, além do trauma imediato, fica também o impacto na saúde mental, no direito de ir e vir e no sentimento de cidadania. Quando a mobilidade é limitada pelo medo, não estamos diante de um detalhe, mas de uma grave questão de desigualdade.


Garantir segurança para as mulheres no transporte público exige políticas concretas: campanhas permanentes de conscientização, treinamento de funcionários para acolher denúncias, ampliação de canais de registro e, sobretudo, punição efetiva para agressores. Também é necessário pensar no desenho das cidades, iluminação, câmeras e presença policial que de fato priorize a proteção das pessoas mais vulneráveis.



Não podemos aceitar que metade da população tenha sua liberdade cerceada por medo de viver violência em trajetos cotidianos. A cidade só será justa quando todas as mulheres puderem entrar em um ônibus, metrô ou trem sem carregar a sensação de que estão em permanente estado de alerta. Segurança no transporte público é, antes de tudo, um direito fundamental.



Aline Teixeira

19 de novembro de 2025
A palavra esperança tem sido tão usada que, às vezes, parece ter perdido o peso. Mas, no fundo, ela ainda é o que move as pessoas. Porque acreditar, mesmo quando tudo parece desabar, é uma das formas mais bonitas de lutar. Mas é preciso entender: esperança não é esperar. Esperança é agir. É verbo. É construir, passo a passo, o que ainda não existe. É o que faz uma professora continuar ensinando, mesmo sem estrutura. É o que leva uma enfermeira a cuidar, mesmo sem descanso. É o que mantém tantas mulheres firmes, mesmo cansadas, acreditando que vale a pena continuar. O Brasil tem vivido tempos difíceis. Crises políticas, desigualdades, desinformação, violência. É fácil se desesperar. Mas é justamente nesse cenário que a esperança se torna mais urgente, não como sentimento ingênuo, mas como força política. Esperar passivamente é o que nos mantém presos. Esperançar, como dizia Paulo Freire, é o que transforma. É olhar para a realidade sem negar a dor, mas sem desistir da mudança. É acreditar que o país pode ser melhor e trabalhar por isso, mesmo que o caminho seja longo. A esperança verdadeira é coletiva. Ela nasce quando as pessoas se unem, quando reconhecem que os problemas não são individuais, mas sociais. É nas pequenas ações — na solidariedade, na escuta, na cobrança por políticas públicas — que a mudança começa a acontecer. Não dá mais para viver no desânimo. A descrença é o combustível da indiferença. E um país indiferente é um país sem futuro. Precisamos recuperar a capacidade de sonhar, mas também de agir. Acreditar é importante, mas transformar é essencial. Sou Aline Teixeira, e acredito que a esperança é o que nos mantém de pé, mas é a ação que nos faz caminhar.  Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.
12 de novembro de 2025
A gente passa boa parte da vida tentando atender às expectativas — as dos outros e as nossas também. Desde cedo, aprendemos o que “deveríamos” ser: bons filhos, bons profissionais, boas companhias, boas mães, bons exemplos. Crescemos com listas invisíveis de tudo o que precisamos cumprir para sermos aceitos. E, no meio disso, acabamos esquecendo de perguntar o que, de fato, faz sentido pra gente. As expectativas são como uma mochila que vai enchendo aos poucos. Às vezes, nem percebemos o peso. São comentários sutis como “você podia estar em outro cargo”, “essa idade já era pra ter casado”, “você ainda não tem filhos?” que, somados, se transformam em cobranças. E quando não atendemos, vem a culpa. Vivemos em um tempo em que a comparação é constante. As redes sociais amplificam a sensação de que estamos sempre atrasados, sempre devendo algo. Mas ninguém posta o medo, a dúvida ou o dia em que não deu conta. O que vemos é um recorte bonito de vidas que, no fundo, também carregam seus próprios vazios. A verdade é que nenhuma vida real cabe dentro das expectativas alheias. Quando tentamos corresponder a todas, perdemos o que nos faz únicos. A busca por aprovação é um ciclo sem fim, porque quem exige que você seja perfeito nunca vai se contentar com o que é humano. Talvez o verdadeiro amadurecimento esteja em aceitar que não dá pra agradar todo mundo. Que falhar faz parte. Que o sucesso tem significados diferentes para cada pessoa. Às vezes, o que parece pouco para o outro é exatamente o que te mantém em pé. Soltar as expectativas é se permitir viver com mais leveza. É dizer: “isso é o que eu posso agora, e tudo bem”. É reencontrar o prazer nas pequenas conquistas, sem precisar provar nada pra ninguém.  Sou Aline Teixeira, e acredito que a liberdade começa quando a gente entende que não nasceu pra caber em todas as expectativas, nasceu pra viver o que é verdadeiro. Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.