Esperança também é verbo

A palavra esperança tem sido tão usada que, às vezes, parece ter perdido o peso.
Mas, no fundo, ela ainda é o que move as pessoas. Porque acreditar, mesmo quando tudo parece desabar, é uma das formas mais bonitas de lutar.
Mas é preciso entender: esperança não é esperar. Esperança é agir. É verbo.
É construir, passo a passo, o que ainda não existe.
É o que faz uma professora continuar ensinando, mesmo sem estrutura.
É o que leva uma enfermeira a cuidar, mesmo sem descanso.
É o que mantém tantas mulheres firmes, mesmo cansadas, acreditando que vale a pena continuar.
O Brasil tem vivido tempos difíceis. Crises políticas, desigualdades, desinformação, violência.
É fácil se desesperar.
Mas é justamente nesse cenário que a esperança se torna mais urgente, não como sentimento ingênuo, mas como força política.
Esperar passivamente é o que nos mantém presos.
Esperançar, como dizia Paulo Freire, é o que transforma.
É olhar para a realidade sem negar a dor, mas sem desistir da mudança.
É acreditar que o país pode ser melhor e trabalhar por isso, mesmo que o caminho seja longo.
A esperança verdadeira é coletiva.
Ela nasce quando as pessoas se unem, quando reconhecem que os problemas não são individuais, mas sociais.
É nas pequenas ações — na solidariedade, na escuta, na cobrança por políticas públicas — que a mudança começa a acontecer.
Não dá mais para viver no desânimo. A descrença é o combustível da indiferença. E um país indiferente é um país sem futuro.
Precisamos recuperar a capacidade de sonhar, mas também de agir.
Acreditar é importante, mas transformar é essencial.
Sou Aline Teixeira, e acredito que a esperança é o que nos mantém de pé, mas é a ação que nos faz caminhar.
Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.



