Esperança também é verbo

19 de novembro de 2025

A palavra esperança tem sido tão usada que, às vezes, parece ter perdido o peso.

Mas, no fundo, ela ainda é o que move as pessoas. Porque acreditar, mesmo quando tudo parece desabar, é uma das formas mais bonitas de lutar.


Mas é preciso entender: esperança não é esperar. Esperança é agir. É verbo.

É construir, passo a passo, o que ainda não existe.


É o que faz uma professora continuar ensinando, mesmo sem estrutura.

É o que leva uma enfermeira a cuidar, mesmo sem descanso.

É o que mantém tantas mulheres firmes, mesmo cansadas, acreditando que vale a pena continuar.


O Brasil tem vivido tempos difíceis. Crises políticas, desigualdades, desinformação, violência.

É fácil se desesperar.

Mas é justamente nesse cenário que a esperança se torna mais urgente, não como sentimento ingênuo, mas como força política.


Esperar passivamente é o que nos mantém presos.

Esperançar, como dizia Paulo Freire, é o que transforma.

É olhar para a realidade sem negar a dor, mas sem desistir da mudança.

É acreditar que o país pode ser melhor e trabalhar por isso, mesmo que o caminho seja longo.


A esperança verdadeira é coletiva.

Ela nasce quando as pessoas se unem, quando reconhecem que os problemas não são individuais, mas sociais.

É nas pequenas ações — na solidariedade, na escuta, na cobrança por políticas públicas — que a mudança começa a acontecer.

Não dá mais para viver no desânimo. A descrença é o combustível da indiferença. E um país indiferente é um país sem futuro.


Precisamos recuperar a capacidade de sonhar, mas também de agir.

Acreditar é importante, mas transformar é essencial.


Sou Aline Teixeira, e acredito que a esperança é o que nos mantém de pé, mas é a ação que nos faz caminhar.

Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial. 


12 de novembro de 2025
A gente passa boa parte da vida tentando atender às expectativas — as dos outros e as nossas também. Desde cedo, aprendemos o que “deveríamos” ser: bons filhos, bons profissionais, boas companhias, boas mães, bons exemplos. Crescemos com listas invisíveis de tudo o que precisamos cumprir para sermos aceitos. E, no meio disso, acabamos esquecendo de perguntar o que, de fato, faz sentido pra gente. As expectativas são como uma mochila que vai enchendo aos poucos. Às vezes, nem percebemos o peso. São comentários sutis como “você podia estar em outro cargo”, “essa idade já era pra ter casado”, “você ainda não tem filhos?” que, somados, se transformam em cobranças. E quando não atendemos, vem a culpa. Vivemos em um tempo em que a comparação é constante. As redes sociais amplificam a sensação de que estamos sempre atrasados, sempre devendo algo. Mas ninguém posta o medo, a dúvida ou o dia em que não deu conta. O que vemos é um recorte bonito de vidas que, no fundo, também carregam seus próprios vazios. A verdade é que nenhuma vida real cabe dentro das expectativas alheias. Quando tentamos corresponder a todas, perdemos o que nos faz únicos. A busca por aprovação é um ciclo sem fim, porque quem exige que você seja perfeito nunca vai se contentar com o que é humano. Talvez o verdadeiro amadurecimento esteja em aceitar que não dá pra agradar todo mundo. Que falhar faz parte. Que o sucesso tem significados diferentes para cada pessoa. Às vezes, o que parece pouco para o outro é exatamente o que te mantém em pé. Soltar as expectativas é se permitir viver com mais leveza. É dizer: “isso é o que eu posso agora, e tudo bem”. É reencontrar o prazer nas pequenas conquistas, sem precisar provar nada pra ninguém.  Sou Aline Teixeira, e acredito que a liberdade começa quando a gente entende que não nasceu pra caber em todas as expectativas, nasceu pra viver o que é verdadeiro. Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.
7 de novembro de 2025
Falar sobre inteligência emocional nas escolas e nas famílias não é modismo, é necessidade. Em um mundo acelerado, competitivo e repleto de estímulos, as crianças estão crescendo com uma carga emocional que muitas vezes nem sabem nomear. Aprender a lidar com sentimentos deveria ser parte da alfabetização, porque saber sentir é tão importante quanto saber ler e escrever. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e administrar as próprias emoções, além de perceber o que o outro sente. É isso que sustenta o respeito, a empatia e o equilíbrio. O problema é que, muitas vezes, tratamos as emoções das crianças como algo secundário, quando, na verdade, são a base de todo aprendizado. Quantas vezes um adulto diz “não foi nada” diante do choro de uma criança? Ou “engole o choro” quando ela expressa frustração? Essas frases, aparentemente inofensivas, ensinam desde cedo que sentir é errado. E o resultado disso aparece mais tarde: jovens que não conseguem lidar com a raiva, adultos que não sabem pedir ajuda, profissionais que não conseguem ouvir críticas sem desmoronar. Desenvolver inteligência emocional é um trabalho diário, que começa com escuta. Escutar de verdade. Perguntar “o que aconteceu?”, “como você se sente?”, “o que te deixaria melhor?”. Quando uma criança se sente acolhida, ela aprende a confiar, e essa confiança é o primeiro passo para o autoconhecimento. Outro ponto importante é dar nome às emoções. Quando ajudamos uma criança a identificar que está com raiva, medo ou vergonha, estamos ensinando linguagem emocional. E quem aprende a nomear o que sente, aprende também a controlar e compreender o próprio comportamento. A escola tem um papel fundamental nesse processo, mas ela precisa caminhar junto com as famílias. Professores sobrecarregados não podem ser os únicos responsáveis por esse desenvolvimento. É preciso investimento público, formação em educação socioemocional, espaços de escuta e acompanhamento psicológico. A inteligência emocional não se ensina com apostila, mas com exemplo. As crianças aprendem mais com o que observam do que com o que ouvem. Quando veem um adulto pedir desculpas, elas aprendem humildade. Quando veem alguém reconhecer um erro, aprendem responsabilidade. Quando veem o afeto, aprendem empatia. Em um país onde tantas crianças crescem em ambientes de violência, pressa e falta de diálogo, desenvolver inteligência emocional é também um ato político. É garantir uma geração mais consciente, mais empática e menos adoecida. Sou Aline Teixeira, e acredito que educar emocionalmente é o caminho para uma sociedade mais justa.  Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.