O Brasil que se move sobre duas rodas

27 de novembro de 2025

Se você olhar pelas ruas, perceberá que o Brasil se move sobre duas rodas.

São motociclistas, entregadores, trabalhadores que cruzam avenidas e estradas todos os dias, levando comida, encomendas, documentos, e sustentando a economia com o motor da própria vida.


Mas apesar de moverem o país, esses profissionais continuam sendo tratados como se fossem descartáveis.


Falta infraestrutura, segurança, respeito e reconhecimento.

O que deveria ser um trabalho digno virou uma corrida diária contra o tempo, o trânsito e o medo.


São pessoas que trabalham sob Sol e chuva, enfrentando jornadas exaustivas, muitas vezes sem banheiro, sem abrigo, sem pausa. Quando um semáforo fecha, quando uma entrega atrasa, há alguém ali do outro lado, tentando equilibrar uma moto, uma mochila e a própria sobrevivência.


Em São Paulo, e em tantas outras cidades, as faixas exclusivas para motociclistas foram um grande avanço, mas ainda falta o essencial: políticas públicas que ofereçam estrutura e acolhimento.

Pontos de apoio com banheiro, área de descanso e refeitório não são luxo; são dignidade.


É preciso lembrar que por trás de cada capacete há uma história.

Muitos desses trabalhadores são pais e mães que sustentam suas famílias com o que conseguem rodar no dia.

São jovens tentando pagar os estudos, são desempregados que encontraram na moto uma saída. E, ao mesmo tempo, são vítimas de um sistema que explora sem oferecer proteção.


Os números de acidentes continuam altos e a culpa quase sempre recai sobre o próprio motociclista.

Mas o que falta, na verdade, é investimento em educação no trânsito, estrutura viária adequada e regulamentação justa das plataformas de entrega.


Valorizar quem está sobre duas rodas é valorizar o trabalho que faz a cidade funcionar.

E isso começa por olhar para eles não como “obstáculos” no trânsito, mas como cidadãos que têm direito à segurança e ao respeito.


Sou Aline Teixeira, e acredito que cuidar dos motociclistas é cuidar da mobilidade e da vida.

Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.


19 de novembro de 2025
A palavra esperança tem sido tão usada que, às vezes, parece ter perdido o peso. Mas, no fundo, ela ainda é o que move as pessoas. Porque acreditar, mesmo quando tudo parece desabar, é uma das formas mais bonitas de lutar. Mas é preciso entender: esperança não é esperar. Esperança é agir. É verbo. É construir, passo a passo, o que ainda não existe. É o que faz uma professora continuar ensinando, mesmo sem estrutura. É o que leva uma enfermeira a cuidar, mesmo sem descanso. É o que mantém tantas mulheres firmes, mesmo cansadas, acreditando que vale a pena continuar. O Brasil tem vivido tempos difíceis. Crises políticas, desigualdades, desinformação, violência. É fácil se desesperar. Mas é justamente nesse cenário que a esperança se torna mais urgente, não como sentimento ingênuo, mas como força política. Esperar passivamente é o que nos mantém presos. Esperançar, como dizia Paulo Freire, é o que transforma. É olhar para a realidade sem negar a dor, mas sem desistir da mudança. É acreditar que o país pode ser melhor e trabalhar por isso, mesmo que o caminho seja longo. A esperança verdadeira é coletiva. Ela nasce quando as pessoas se unem, quando reconhecem que os problemas não são individuais, mas sociais. É nas pequenas ações — na solidariedade, na escuta, na cobrança por políticas públicas — que a mudança começa a acontecer. Não dá mais para viver no desânimo. A descrença é o combustível da indiferença. E um país indiferente é um país sem futuro. Precisamos recuperar a capacidade de sonhar, mas também de agir. Acreditar é importante, mas transformar é essencial. Sou Aline Teixeira, e acredito que a esperança é o que nos mantém de pé, mas é a ação que nos faz caminhar.  Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.
12 de novembro de 2025
A gente passa boa parte da vida tentando atender às expectativas — as dos outros e as nossas também. Desde cedo, aprendemos o que “deveríamos” ser: bons filhos, bons profissionais, boas companhias, boas mães, bons exemplos. Crescemos com listas invisíveis de tudo o que precisamos cumprir para sermos aceitos. E, no meio disso, acabamos esquecendo de perguntar o que, de fato, faz sentido pra gente. As expectativas são como uma mochila que vai enchendo aos poucos. Às vezes, nem percebemos o peso. São comentários sutis como “você podia estar em outro cargo”, “essa idade já era pra ter casado”, “você ainda não tem filhos?” que, somados, se transformam em cobranças. E quando não atendemos, vem a culpa. Vivemos em um tempo em que a comparação é constante. As redes sociais amplificam a sensação de que estamos sempre atrasados, sempre devendo algo. Mas ninguém posta o medo, a dúvida ou o dia em que não deu conta. O que vemos é um recorte bonito de vidas que, no fundo, também carregam seus próprios vazios. A verdade é que nenhuma vida real cabe dentro das expectativas alheias. Quando tentamos corresponder a todas, perdemos o que nos faz únicos. A busca por aprovação é um ciclo sem fim, porque quem exige que você seja perfeito nunca vai se contentar com o que é humano. Talvez o verdadeiro amadurecimento esteja em aceitar que não dá pra agradar todo mundo. Que falhar faz parte. Que o sucesso tem significados diferentes para cada pessoa. Às vezes, o que parece pouco para o outro é exatamente o que te mantém em pé. Soltar as expectativas é se permitir viver com mais leveza. É dizer: “isso é o que eu posso agora, e tudo bem”. É reencontrar o prazer nas pequenas conquistas, sem precisar provar nada pra ninguém.  Sou Aline Teixeira, e acredito que a liberdade começa quando a gente entende que não nasceu pra caber em todas as expectativas, nasceu pra viver o que é verdadeiro. Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.