O Brasil cansado: por que estamos todos exaustos?

12 de dezembro de 2025

O Brasil está cansado. E não é só um cansaço físico, é um cansaço profundo, que atravessa corpo, mente e alma.

Um cansaço de trabalhar tanto e ver tão pouco retorno, de viver em estado de alerta constante, de se sentir sempre à beira do colapso.


A exaustão virou parte da rotina nacional.

São trabalhadores que acordam antes do sol, enfrentam transporte precário, cumprem jornadas longas e ainda voltam pra casa com a cabeça cheia de contas e preocupações.

São mães que acumulam funções, estudantes que trabalham para poder estudar, profissionais de saúde e educação que seguem firmes mesmo sem o mínimo reconhecimento.


Vivemos em uma sociedade que normalizou o esgotamento.

Ser produtivo virou sinônimo de ser valioso e descansar passou a ser quase um pecado.

As pessoas estão dormindo menos, comendo mal, se isolando, se desconectando de si mesmas. 


Esse cansaço coletivo é também um sintoma político.

Porque o desgaste não vem do nada, ele é resultado de um país que cobra muito de quem tem pouco e entrega pouco a quem mais precisa.


É o acúmulo de jornadas, a falta de estrutura, a precarização do trabalho, o medo constante do desemprego e o desamparo das políticas públicas.

O esgotamento virou parte da paisagem, mas ele não é natural. Ele é fruto de escolhas e escolhas podem ser diferentes.

Cidades com mobilidade eficiente, acesso à saúde mental, moradia digna e educação de qualidade produzem cidadãos mais equilibrados, mais criativos, mais saudáveis.


Precisamos, como sociedade, reaprender a valorizar o descanso, o lazer, o tempo livre.

Precisamos resgatar a noção de que o bem-estar não é luxo, é direito. Porque ninguém pode viver o tempo todo em modo de sobrevivência.


O Brasil precisa de respiro e não só no sentido figurado.

Precisamos de um novo pacto social que coloque o cuidado no centro das políticas públicas.

Porque quando um país esgota o seu povo, ele esgota também o próprio futuro.


Sou Aline Teixeira, e acredito que um país justo é aquele em que as pessoas podem viver e não apenas resistir.

Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.


10 de dezembro de 2025
Toda mulher conhece o medo. Ele aparece disfarçado nas pequenas decisões do dia: o caminho mais iluminado, a roupa escolhida, o fone que sai do ouvido ao atravessar uma rua. É um medo que não precisa ser nomeado, porque é aprendido desde cedo. E, ao contrário do que muitos pensam, não é um medo “exagerado”, é sobrevivência. Nas grandes cidades, esse medo ganha novos rostos: o da insegurança nos transportes, o do assédio nas ruas, o da violência dentro de casa. Mulheres precisam calcular cada passo, cada horário, cada trajeto, como se o simples ato de existir em público fosse um risco. E, infelizmente, muitas vezes é. Quando falamos em direito à cidade, precisamos incluir a perspectiva feminina. O transporte, a iluminação pública, os espaços de lazer e as políticas de segurança não foram pensados levando em conta as necessidades das mulheres. Ainda vivemos em cidades planejadas por e para homens, e isso se reflete em cada calçada mal iluminada, em cada ponto de ônibus isolado, em cada ausência de acolhimento às vítimas de violência. Quantas vezes uma mãe deixa de aceitar um trabalho porque o trajeto é perigoso à noite? Quantas jovens deixam de estudar porque o caminho até a escola é escuro? Quantas mulheres mudam a rotina por medo? Essas histórias estão em toda parte, mas quase nunca nas prioridades. Garantir o direito de ir e vir com segurança não é um favor, é uma obrigação do Estado. Isso significa investir em transporte seguro, em patrulhas de proteção, em urbanismo inclusivo, em campanhas educativas e em políticas de enfrentamento à violência de gênero. Mas também significa mudar a cultura e deixar de naturalizar o medo. Nenhuma mulher deveria precisar mandar mensagem dizendo “cheguei bem”. Nenhuma menina deveria aprender que “andar sozinha é perigoso”. Uma cidade verdadeiramente desenvolvida é aquela em que todas podem circular sem medo de não voltar para casa. Sou Aline Teixeira, e acredito que a liberdade das mulheres começa no direito de andar sem medo.  Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.
2 de dezembro de 2025
Quando falamos de meio ambiente, pensamos logo em florestas, rios, desmatamento. Mas há um outro tipo de ecossistema que também precisa de atenção: o emocional. E ele começa nas cidades, nos bairros, nas ruas onde vivemos. A forma como o espaço urbano é organizado influencia diretamente nossa mente. A falta de áreas verdes, o barulho constante, o trânsito caótico, o calor excessivo e a sensação de insegurança são fatores que, juntos, criam um ambiente de estresse contínuo. Vivemos em cidades que sufocam e esse sufocamento é literal e simbólico. O verde acalma, o silêncio cura, o ar puro devolve energia. Isso não é poesia, é ciência. Estudos mostram que pessoas que vivem próximas a parques e praças apresentam níveis mais baixos de ansiedade e depressão. Mesmo alguns minutos de contato com a natureza reduzem o cortisol, o hormônio do estresse. Mas o que temos, em muitas cidades, são quilômetros de concreto e poucas árvores resistindo ao calor. Cuidar do meio ambiente, portanto, é também uma questão de saúde pública. A ausência de planejamento urbano e o descuido ambiental impactam diretamente o bem-estar da população. Quando o Estado não investe em arborização, transporte sustentável e espaços de convivência, está negligenciando não só o planeta, mas a saúde mental de quem vive nele. Pense nas mães que passam o dia inteiro em ônibus lotados, nos trabalhadores que respiram ar poluído, nas crianças que brincam entre muros e asfalto. Todos estão sendo privados de um direito básico: o de viver em um ambiente saudável, que inspire paz e não exaustão. A pauta ambiental não pode continuar restrita a discursos distantes ou a grandes cúpulas internacionais. Ela está no cotidiano e é preciso entender que o cuidado com o planeta começa quando cuidamos de quem vive nele. Cidades verdes, limpas e acolhedoras não são luxo, são políticas de prevenção ao adoecimento coletivo. Quando o ambiente é hostil, o corpo adoece. Quando o entorno é humano, o coração respira. Sou Aline Teixeira, e acredito que cuidar do meio ambiente é, antes de tudo, cuidar das pessoas.  Se você também acredita, me acompanhe nas redes sociais @alineteixeira.oficial.